“Fiquei com o sentimento de que o seu livro ilumina e se oculta, como se desvelasse não desvelando, como se encobrisse não deixando de buscar a luz aberta da poesia. É um livro de celebração. De poesia autêntica.” — Marco Lucchesi
“[…] cada poema confirma o que já lhe disse em carta anterior e constitui uma prova cabal de que a linguagem discursiva e o lirismo reflexivo ainda têm lugar em nossa poesia, hoje tão capitalizada pelos ventos incertos da moda e de um passadismo vanguardista que já disse o que havia a dizer.” — Ivan Junqueira
“Bela, grave e forte é a poesia de Alexandre Bonafim. Poesia humanista, plena de dignidade e compaixão, toda voltada para a nossa precária condição humana. Nada do que é humano escapa a este sutil, sóbrio e esplêndido poeta. Seus poemas tão belos de conteúdo têm também o esmero da poesia realizada com todo o cuidado formal. Poesia lunar, mas que retém o selvagem sentimento que nos atrela à vida. Poesia reflexiva, com mistérios, sombras, porém iluminada de êxtase.” — Olga Savary
“Poeta maduro, dono já do seu ofício, ele cumpre neste seu livro uma trajetória exemplar: com rigor, explora temas já consagrados pela poesia clássica, mas insuflando-lhes um sopro novo e original, graças ao domínio de uma práxis poética que não se rende aos apelos do canto de sereia dos modismos estéreis.” — Álvaro Cardoso Gomes
“Pois um poeta da estirpe do belo-horizontino Alexandre Bonafim, autêntico “mineiro marítimo”, digno herdeiro de Eugénio de Andrade, assim como de Cecília Meireles, Sophia de Mello Breyner Andresen, Luis Cernuda, Dora Ferreira da Silva, entre tantos mestres amados, pede muitas leituras. A voz que ecoa neste arquipélago é tão rica e rara que, sem dúvida, encantará cada leitor de cada ilha ou de cada estrela que dele se aproximar.” — Luiza Mendes Furia
“A poesia de Alexandre Bonafim revela, assim, uma sensibilidade dolorida, uma melancolia que se estende sobre os homens desde o princípio. Tem fortes traços expressionistas e passionais. Há também uma ligação com a lírica contemporânea portuguesa, de quem é grande leitor.” — Donizete Galvão
“São muitos os poemas e várias as imagens que tocam fundo na gente, porque nascidas de apurada percepção e da mais íntima comunhão com as instâncias poetizadas.” — Roberval Pereyr
“Alexandre Bonafim, jovem bardo de voracidade cultural ímpar, anuncia uma obra como falava Herman Hesse no Lobo da Estepe: só para os loucos, só para os raros. Loucura sã de Eros para o intelecto.” — Flávio V. Amoreira