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História de Kairú

Disponibilidade: Brasil

Tupã é um guarani do Paraná que resolveu fazer faculdade na capital Curitiba, e já no ano de 1990 estava no segundo ano de filosofia na PUC. O garoto sempre acreditou que seria importante fazer uma faculdade e que o conhecimento poderia ajudar muito nas lutas indígenas, que sofrem há séculos de opressão, e naquela época era raro ver um índio na universidade mas já estavam surgindo alguns pelos estados do Brasil. Podemos dizer que era um novo início, e que não era comum, mas estavam surgindo indígenas querendo estudar, e isso seria ótimo, uma revolução, porque teríamos jovens com conhecimento pra enfrentar a política e discutir sobre as questões problemáticas que acontecem pelo nosso País.

E estava estudando e morando no CEU (Casa do Estudante Universitário), moradia dos estudantes, era um lugar muito bonito, do Governo e cada estudante pagava uma taxa de 25% do salário, não era muito caro, mas já era um absurdo, devia ser de graça, é que na moradia havia os ricos de classe média que têm condições de pagar, mas tinha o caso daqueles que eram pobres e esse pagamento de taxa poderia ajudar o aluno em outras coisas. Mas quem sabe um dia os governantes mudem de ideia e a casa seja um lugar de graça, quem sabe pelo menos para os mais pobres. O local ficava bem no centro de Curitiba, que aliás, é uma cidade linda, gostosa de se passear a qualquer dia, e que tem muitas árvores que embelezam muito a cidade. E como Tupã gosta muito de árvores, pelo menos nisso ele se sentia à vontade.

 

O livro está em pré-venda até 23/02/2025.

Os exemplares serão enviados posteriormente à data. 

O preço original era: R$49,90.O preço atual é: R$44,90.

_sobre este livro

“Já fazia um mês que Tupã estava morando na casa da Pataxó, e de repente chegou uma índia com uma pequena mala de roupas, chegou da aldeia Apucaraninha, que fica no Norte do Paraná, perto de Londrina, e disse que queria ficar um tempo em Curitiba e pediu se podia deixar morar na casa, não sabia por quanto tempo e, como não tinha onde morar, veio direto na casa da amiga. Ela era do povo Kaingang, e falava um português meio apertado, é que ela falava a língua do seu povo. A língua de um povo tem que ser preservada sempre e quem fala tem que ter orgulho, porque no Brasil tem muitos povos que não têm mais sua língua materna. Era nova, tinha uns 19 anos. A Pataxó, com aquele coração de mãe, que não tem coragem de negar nada a ninguém, disse que poderia ficar sim, ia ficar mais apertado, mas o importante é que teria um lugar pra ficar.

— Esse é o Tupã, é guarani e também mora com a gente, é gente boa e você vai gostar dele.
— Prazer, eu sou a Kairú, disse com um sorriso que dava gosto.”

_outras informações

isbn: 978-65-5900-840-7
idioma: português
encadernação: brochura
formato: 13x19 cm
páginas: 80 páginas
papel polén 90g
ano de edição: 2025
edição: 1ª

Carrinho

Naquele ano eu era calada e triste
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