Tornar-se mãeconheira

Disponibilidade: Brasil

Enquanto a maternidade não for um direito, não haverá maternidade certa.
Os filhos seguirão sendo nossos erros vaidades acidentes boletos e vencimentos.
Por que as pessoas têm filhos? E por que as pessoas têm o segundo filho? O que nos move a cometer tal loucura?
Ter uma filha foi a maior e melhor low cura da minha vida.
De fato a gente não sabe o que é ser mãe até o fato ser feto.

R$50,00

_sobre este livro

Tornar-se mãeconheira não é uma receita de bolo, mas impõe certos códigos e regras sociais, como acontece ao tornar-se uma usuária de maconha, aliás, uma bela referência ao sociólogo Howard Becker. Ainda assim, em geral, há certos padrões difíceis de romper na maternidade, como o amor e a solidão que “este sacro ofício que se torna sacrifício” promove, para usar as palavras de Maíra. Quando falamos de uma mãe que gosta de ter a cabeça feita pela erva que amplifica a liberdade, a maternidade de fato ganha contornos mais desafiadores em uma sociedade machista que pode punir a mãe desviante com a perda do direito de estar com a própria cria.

Maíra recebeu essa punição e compartilha como foi enfrentar a perda da guarda da filha por ser uma mãeconheira, drama pessoal que é o fio condutor de todos os textos contidos neste livro, que explora aspectos de como a maternidade é um ato de coragem, que nem sempre é libertadora e que definitivamente não deve ser romantizada, especialmente para as mães usuárias de drogas e para as que são afetadas pelo proibicionismo.

Em meio a essas ponderações sobre os perigos de ser uma mulher mãe que é usuária de drogas que se assume como tal em um contexto conservador e patriarcal, revela como partilhar sua história e suas dores na internet a conectou com outras mulheres que viveram histórias parecidas, assim como outras que ocultam o uso de drogas para ter garantido o direito de ser mãe, ainda que o uso suavize tanto a barra de criar outro ser.

Maíra expõe essas questões de forma leve e descontraída. Com seu jeito de brincar com as palavras, conta sobre a sua vida, suas dores, alegrias, pequenos prazeres, criações e sonhos, como o de viver em um mundo sem patriarcado. A leitura de suas reflexões nos provoca a pensar sobre o lugar da mulher no mundo e a força de compartilharmos nossas palavras entre nós. É também um convite a escrever sobre si como um ato político. Por fim, é importante dizer, este livro altera a consciência.

Monique Prado é mãe, ativista antiproibicionista e cientista social.

_outras informações

isbn: 978-65-6035-012-0
idioma: português
encadernação: brochura
formato: 13x16,5m
páginas: 136 páginas
papel polén 90g
ano de edição: 2024
edição: 1ª

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