Poesias famintas

Disponibilidade: Brasil

lembre-se sempre do nosso instinto principal:
nascemos para sermos felizes
momentos tristes não nos tornam
pessoas tristes
nossa natureza é feliz
não a perca dentro de você
o estado de felicidade
não é o riso
é a consciência de que você é feliz
apesar de tudo
— todos os sentimentos podem morar no estado de felicidade

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_sobre este livro

O que a nossa fome diz a respeito de quem somos? Em pele, ossos, nervos e vísceras, Poesias famintas, Marcella Saraceni, desperta em palavras o apetite devorador de quem aprende a entregar o seu corpo aos abismos da vida. A obra mostra a poesia como grande fonte de nutrição daqueles que vivem na corda bamba entre o incômodo e o encantamento da existência. Nasce então o convite à uma peregrinação em busca dos porquês. A palavra é a cura, o alimento é a voz em um mundo que silencia. É uma carta aberta vinda do fogo que nos habita entre o umbigo e o peito, ora acendendo, ora apagando. Nessa carta, você encontra alguns ingredientes para construir a própria identidade como ofício de almas inquietas. Ausências como fonte para enxergar-se a maior aliada de si mesma. Relacionamentos como reciclagem de auto-amor e matéria criativa. O feminismo como símbolo de força e resistência vulcânica e catalisadora. E a liberdade como oxigênio que faz da atmosfera respirável. Aqui, entende-se que mapear a si mesmo não é limitar-se, mas sim amar os começos, as transições e os recomeços. E que aceitar o mistério do mutável, no hiato do corpo, é fazer dele bússola que refuta a lógica e ensina a dança. Marcella nasceu com alma antiga e hipersensibilidade para as belezas do mundo. Faz de suas perdas, reinvenções e amores um grande mapa de palavras que revela a importância de escrever para digerir, aquilo que não tem nome, forma ou cor. Sua poética traz a simplicidade de Manoel de Barros, como aquela que também valoriza as insignificâncias, e ao mesmo a força e a irreverência inconfundível de Clarice, passeando por temas como solidão, amor e luta. Tudo isso como um canto capaz de enredar pela sensibilidade, a beleza e a resistência de suas palavras, sendo impossível se sentir indiferente a esse cantar. Ela ensina, não só como poeta, mas também como fotógrafa, artista, e mulher, que somos “sementes vivas” do que carregamos em si. Por isso, é importante saber se nutrir, espalhando pelo mundo a mensagem de que “entregar o corpo é símbolo de coragem”.

Renata Andrade

_outras informações

isbn: 978-65-5900-305-1
idioma: português
encadernação: brochura
formato: 14x19,5cm
páginas: 104 páginas
papel polén 90g
ano de edição: 2022
edição: 1ª

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