Doroteia

Dorotéia, delegada já há muitos anos, vive uma vida bem movimentada, às vezes angustiante.

Entre a investigação de crimes violentos e a busca por respostas, ela encontra refúgio no mundo da literatura, vivendo na ficção uma outra realidade, que a ajuda a relativizar a dureza do dia a dia.

Em sua luta contra o tempo para desvendar crimes complexos, ela tem também que viver com o desaparecimento de seu único filho, usuário de drogas, com o qual ela perdeu contato, enquanto enfrenta a falta de Bela, uma amiga que morreu.

Os enigmas que rondam o cemitério do Bonfim, onde Bela está enterrada, se juntam à presença de Severina, mulher insistente e irritante, que a persegue depois que foi testemunha em um assassinato.

Ao se deslocar de trem entre Roma e Budapeste, enfrenta um mistério inesperado, que torna tensa sua relação com Francisco, amigo de longa data.

A paixão de Dorotéia pela literatura se espalha pelas pessoas à sua volta, fazendo com que seus ajudantes da delegacia mergulhem também em um mundo povoado por Walser, Vila-Matas, Bolaño, Carolina Maria de Jesus, James Joyce.