Do que sorriem os homens

Disponibilidade: Brasil

Vejo, circunspecto
nossa carne covarde
despindo-se aos medos infantis
que nos trazem, impunes
este cotidiano cair do anoitecer.

A sanidade põe-me vulnerável
ao espreitar vítreo do tempo
o fulgor incorpóreo
a emergir, intempestivo
defronte à alma que descreio
e sou indigno
e sou errado
e sou outro
desplumado.

R$52,00

_sobre este livro

— Acendam as luzes! — Um grito no escuro.

Só quem tem coragem sabe como usar as palavras no tom certo. Elas nascem e, em um movimento preciso, podem rasgar o fio que une a venda dos nossos olhos. É preciso coragem para encarar estes versos. Essa é a tal da sensibilidade a qual ouso dizer que é a maior arma que temos.

A grande revolução não se constrói no silêncio, não se constrói no conforto, não se ganha nem se perde. Foi isso que aprendi com estes poemas. O homem ocidental nasceu adoecido, e estes versos podem ser usados como remédio. Às vezes tão amargo quanto a doença, às vezes tão doce quanto a cura.

A grande revolução tem traços marcados pela literatura, e no caminho da transformação tenho o privilégio de acompanhá-los, caminhar pelo íntimo, ancestral e expansivo (do autor e do leitor), cutucando cada parte do conforto. Esta obra é um convite para desconfortar-se.

A grande revolução é um grande desconforto. Encará-la é tatear o cotidiano com atenção e deixar-se atravessar pelos versos que encontramos no nosso caminho. Eu deixei e deixo este texto como um reflexo do que li e um alerta a quem lerá: se quer continuar abstendo-se das suas revoluções, feche este livro e vista novamente a sua venda.      Renato Franco

Talita Horniche

_outras informações

isbn: 978-65-5900-389-1
idioma: português
encadernação: brochura
formato: 14x19,5 cm
páginas: 160 páginas
papel pólen gold 90g
ano de edição: 2022
edição: 1ª

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