_sobre este livro
Algumas íntegras, como “o silêncio dos lagartos”, “as pétalas do imponderável” e “a mudez tátil dos afetos”. Noutros casos, como um clown pulando amarelinha, o leitor pode saltar um verso para inventar outro modo de ler, como em “a invenção do poema (…) escrevendo-se no chão”. Tais peixes, na vida como no texto, pescam-se na necessária água turva dos dias, que compõe e, por contraste, dão a marca singular da estreia na poesia de Diana Junkes.
Wilson Alves-Bezerra