Chuva oblíqua

Disponibilidade: Brasil

Acontece que Baltazar foi, de fato, um pioneiro. Muitos anos atrás, junto com uma ex-companheira, Dália, fundou e assumiu o status de mentor intelectual de um, talvez o primeiro, grupo de afinidade. Eram quatro, à época: Baltazar, que trabalhava como chefe clínico de um hospital psiquiátrico no interior, Dália, então enfermeira-chefe, Tsimikas, uma jogadora grega de polo, moradora perpétua do Hotel Graça Branca, e Sebastião de Molhas y Gravas, jovem filho de um proeminente barão do café, cabo do exército e provável cônsul, se tivesse concluído os estudos.

R$52,00

_sobre este livro

Em um mundo onde tudo parece vivo e nada parece impossível, os espíritos padecem de anomia sentimental, suas vidas entrelaçadas e atravessadas por uma energia e beleza para as quais não encontrarão finalidade. Aqui nada é sagrado — o estado, o amor ou a gravidade — e menos ainda profano. Debaixo da Chuva oblíqua, os seres humanos e, por fim, a própria realidade se cansam e cedem perante o imaginário, a consciência e os símbolos. Aqui é uma terra saturada de melancolia e afetos, fértil para quem aspira à morte, onde a cumplicidade habita a mentira e a afeição move o carrasco. Agora que o passado esmaeceu e o futuro é impossível (ainda que se confundam), melhor é esquecer os dois. Aqui a virtude é ter o que responder ao presente.

Peppe Souza

_outras informações

isbn: 978-65-5900-258-0
idioma: português
encadernação: brochura
formato: 13x19cm
páginas: 148 páginas
papel polén gold 90g
ano de edição: 2022
edição: 1ª

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