Se orgasmo é a pequena
morte,
(…)
a morte é o grande
orgasmo.
Então, por que se render
à frigidez da religião?
R$45,00
_sobre este livro
“Sob as epígrafes de Maiakovski, Baudelaire e Burroughs, e dividido em duas partes – Sacrílegos e Sacripantas – depreende-se claramente a visão do autor a respeito da finalidade poética. Primeiro, cortar o cordão umbilical que ata o destino dos homens aos deuses, para que no umbigo humano possa nascer outro divino, assim restaurando a poesia enquanto religião primeira da humanidade. Segundo, romper as amarras das hipocrisias burguesas, das demagogias e dos absurdos de um capitalismo caquético e excludente. (…) A obra enfoca justamente a iluminação da voz dos insurgentes, sejam aqueles contrários à manipulação espiritual, sejam à política. Mas seus méritos não se limitam ao registro visceral ou à relevância temática, pois a forma é tão subversiva quanto seu conteúdo. (…) A intensa oralidade de sua poesia advém da criação de um páthos, terreno fértil para a semeadura das palavras que alvejam o empoderamento ontológico do leitor, que passa a ressignificar por si o mundo. (…) Ao virar essas páginas, o leitor poderá pensar quase tudo a respeito dessa poesia, ora destinada aos tímpanos da Zacroqueia – uma república de bananas imaginária, ou, talvez, nem tanto. Só não poderá pensar que ela seja inofensiva. Não é possível passar incólume ao longo deste livro. Algo muda dentro do leitor nesse percurso. E sei que este é o grande propósito de toda arte: provocar movimento interior.”
Dioniso Bento
_outras informações
isbn: 978-65-5900-024-1
idioma: português
encadernação: brochura
formato: 14x19,5 cm
páginas: 104 páginas
papel: pólen 90 gramas
ano de edição: 2021
edição: 1ª