Gambiarra: uma pinguela para o futuro do pretérito

Disponibilidade: Brasil

antropófago da procuradoria
manda sinais de fumaça via mídia
enquanto tiver bambu
vai flechada em tudo que é cu

 

R$35,00

_sobre este livro

_sobre este livro

Este livro de poemas começa no momento da queda de Dilma e acaba quando se dá a prisão de Lula, passando por múltiplos personagens, fatos e pelos momentos mais insólitos do período em que estamos vivendo e, tão cedo, parece não ter solução, com a constante ameaça à sempre incipiente democracia brasileira. Com o poema “Guerrilha”, o autor sinaliza o que pode ser essa ação poética: “a esquerda hoje/não pega em armas/que não façam rir”. Colocando-se na extrema esquerda, contra a direita, o centro e a própria esquerda, com o riso zombeteiro e a cimitarra do sarcasmo, Ademir faz de cada poema um petardo jogado nessa guerrilha que, para um escritor, somente pode passar pelo livro ou, em última instância, pela potente impotência do poema. Trata-se de uma leitura corrosiva do País, que dialoga com as escritas de Oswald de Andrade, Murilo Mendes ou Silviano Santiago; ao lerem o País a contrapelo no passado, ou com a de Glauco Mattoso, no presente. Estes poemas de Gambiarra: uma pinguela para o futuro do pretérito, vêm após livros de poemas como Os mortos na sala de jantarPirão de sereia e O amor é lindo, assim como o livro de crônicas, publicadas em jornal por oito anos, Siri na lata, e o de ensaios, Espantalhos, nos quais o tom crítico se evidencia como uma necessidade imposta pela reflexão e, neste livro, mais uma vez, é reiterado como certeza: no Brasil não há pontes, há apenas pinguelas e o escritor está sempre na corda bamba sobre o abismo desse enfrentamento.

_outras informações

isbn: 978-85-7105-023-5
idioma: português
encadernação: brochura
formato: 14 x 19,5 cm
páginas: 106
papel: pólen 90 gramas
ano de edição: 2018
ano copyright: 2018
edição: 1

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