Quando Branca Escobar se coloca em exercício de escrita, encontra mulheres que se contam, se querem mostrar de forma densa e íntima. Branca não sabe se são reais. Afinal, quem responde o que é real? Seria realidade a experiência do sensível? Tais mulheres não possuem corpo, mas possuem pedaços de pensamento, trazem paisagens, memórias próprias. Moram todas dentro de Branca? Ou a visitam? Ou Branca observa e discorre?
A autora entrega a cada uma um nome e um corpo tênue, fino, de papel, linhas de horizonte, alfabetos, mínimos signos. O corpo da escrita.