Agudo

Disponibilidade: Brasil

Quando Branca Escobar se coloca em exercício de escrita, encontra mulheres que se contam, se querem mostrar de forma densa e íntima. Branca não sabe se são reais. Afinal, quem responde o que é real? Seria realidade a experiência do sensível? Tais mulheres não possuem corpo, mas possuem pedaços de pensamento, trazem paisagens, memórias próprias. Moram todas dentro de Branca? Ou a visitam? Ou Branca observa e discorre?

A autora entrega a cada uma um nome e um corpo tênue, fino, de papel, linhas de horizonte, alfabetos, mínimos signos. O corpo da escrita.

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_sobre este livro

Uma mulher que observa mulheres. Uma mulher que escreve não apenas sobre elas, mas estando tão perto delas que muitas vezes sentimos que a escrita se dá no movimento, no fluxo permeável entre o dentro e o fora. Entre ser a pessoa sobre quem se conta e contar sobre quem não se é. Esse é o campo de sensibilidade, risco e coragem da narradora que nos traz um corpo de baile feminino e seus agudos, ora sussurrados ao pé do ouvido como um segredo íntimo revelado; ora como som estridente que estilhaça de uma vez tudo ao seu redor.

Branca Escobar desafia a si mesma instalando sua escrita na zona de desconforto e nos conduz para dentro dela de forma tentadora. No silêncio de cada mulher – ou de cada personagem – existe um perigo alcançado por suas palavras que cortam. Recomendo a leitura desse caleidoscópio onde nos encontramos refletidas em muitos fragmentos de seus espelhos. E onde, ainda que com outros nomes, encontramos também a nós mesmas.

Bianca Ramoneda

_outras informações

isbn: 978-65-5900-737-0
idioma: português
encadernação: brochura
formato: 13x19cm
páginas: 100 páginas
papel polén 90g
ano de edição: 2024
edição: 1ª

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