— Oi, tudo bem? Como é seu nome? — falei.
— Tudo bem, meu nome é Cláudia, você é o índio que vai entrar no seminário?
— Isso, sou eu mesmo.
A Cláudia era muito bonita, e dava gosto ficar olhando. Se eu fosse um poeta naquele momento, ia declamar uma poesia para ela. Um jeito de simplicidade, um sorriso que embeleza qualquer ambiente, e a presença dela fazia aquele lugar mais lindo. Por isso é que os poetas são felizes, porque sempre têm uma mulher linda para inspirá-los. Já pensou se não existissem pessoas assim? Talvez não teríamos poetas para declamar.
— Nossa, já são mais de 22h00, já tinha que ter ido embora! Tchau, índio — disse ela com aquele sorriso lindo. Pena que quando estamos bem acompanhados as horas passam mais rápido, e a gente nem percebe. Mas valeu a pena conhecê-la, sabia que outro dia teria oportunidade de falar outra vez com a Cláudia.