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Escândalo escuro

Disponibilidade: Brasil/Europa

Um colo ficou vazio,
intacto na noite,
quando te foste em direção a outras noites,
e o silêncio ficou a arejar-me o peito
que já não tem o teu contorno,

que é só escândalo escuro.

 

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_sobre este livro

Na superfície das palavras bem garimpadas, vem o alívio: Arte. Para dores escuras.
No subterrâneo, como lava quente, num vulcão em franca ebulição, brota o fulgor. O escândalo. Ou seria do fulgor? Ou, talvez ainda também, no fulgor do escândalo?
Luminosa como um candeeiro na caverna, Carolina mostra suas veias, seus meandros. Coloca o imensurável na linha do horizonte. Esse lugar existe sem talvez ser nunca suposto pelos olhos que leem. Capturados pela cordialidade rebelde daquela presença potente que se faz pairar. Em cena. Em linha, em verso. Uma artista que entende a impermanência está em busca da eternidade no agora do sentir.
Desmedida, intensa. Abusada mesmo e no seu escrever incontrolável da pessoa que deseja romper limites. Seus, meus, nossos. Amém.
Quero estar na plateia de todos seus assombros. Como guarda-chuva na tempestade violenta. Na proteção segura da tempestade, que acabou de passar. Do sentimento que atravessou o pensamento em busca da palavra. Palavra hóstia. Dando, assim, novo sentido ao estar. De novo o agora, sim, mesmo na madrugada seguinte. Ou anterior. Pouco importa. Importa a flâmula, o vigor, a desafinação perfeita de sons inaudíveis. O torpor das noites insones. Criando e demolindo seus castelos. E são tantos. E há tantos por vir. Afivele seus cintos porque o melhor aqui está sempre por vir. Na próxima página, na próxima máscara. O palco da escrita te aguarda a cada espaço vazio bem-ocupado. De um ar que corre pelas frestas que restam do fôlego, na voz partida do coração já quase sem som. Mas que ainda bate forte.
A escrita de Carolina perturba e ronrona. Aponta dores possíveis na beleza estética de quem acaricia palavras. Ela as usa. Toca-as como notas musicais do seu sentir tão vertiginoso. Algumas morrem, quedadas nos precipícios da sua ousadia, mas nenhuma vai sem que as beije uma a uma em despedida antes que se afoguem nas linhas.
Há um matar e um morrer que não se cala em nós.
A garganta sempre viva da artista, pulsa, arde a carne.
Nos escuros ou nos escândalos, nada morre:
Pois tudo Vive
Na Entrada
Na Tomada
No Assombro
Na Vida Eterna
Ave, Carolina
Que na sua Poesia
____________ se
Eletri(fi)ca

Christine Fernandes

_outras informações

poesia portuguesa
idioma: português
encadernação: brochura
formato: 13x16,5 cm
páginas: 68 páginas
papel polén 90g
ano de edição: 2024
edição: 1ª

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