Das vezes que lutamos sorrindo

Disponibilidade: Brasil

não permitiremos
que a liberdade
seja uma rotina de
exceção
mas uma rotina de
exercício

R$45,00

_sobre este livro

O tempo que nos salva de morrer em vida é o intervalo, a pausa, o fôlego: tudo o que fica invisível nos livros de história, nos documentários e nas reportagens, e só ganha manifesto na poesia. “das vezes que lutamos sorrindo” é como a captura de lacunas no tempo que Eduarda Vaz, conhecedora de hiatos, reúne com uma escrita afiada e segura.

Eduarda aponta soluções para captar este tempo escorregadio, e nelas a boca é a ferramenta protagonista: o zelo dedicado em lamber feridas, a risada que quebra o infinito silêncio, a mordida na maçã proibida, a voz libertada no grito de um corpo em óbito, a fofoca propagada pelos canos hidráulicos de um prédio antigo. Tudo passa pela boca e nos deixa de boca aberta, com tamanha sinceridade escancarada.

Esta é uma obra que chega para narrar o que existe no entre. Entre paredes, janelas, guerras e festas. É no hiato que se celebra a saudade, a espera, o cansaço. É no hiato que se procura um colo pra chorar e se chora. É no hiato que o silêncio, por vezes, se instala e a gente o recebe como visita esperada.

Inspirada no sol em sagitário de Larissa, que espera agindo e descansa esperando, Eduarda, capricorniana, nos apresenta uma obra cheia de detalhes e miudezas de quem sente a vida com cada centímetro do corpo e olhos atentos. E para além de sentir, fala. Ela fala porque sua voz é adubo e suas palavras nutrem.

Ao final da leitura eu fiquei com vontade de morder a maçã. Como se Eva fosse uma água-viva que nunca morre e fez morada na Larissa, na Eduarda, em mim e que vai fazer em você também.

En esta mar de duda, eu recomendo o mergulho.

Aline Silva Nobre

_outras informações

isbn: 978-65-5900-400-3
idioma: português
encadernação: brochura
formato: 11,5x18cm
páginas: 68 páginas
papel polén 90g
ano de edição: 2023
edição: 1ª

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