no dia em que foram
esquecidos
os signos das frutas e
as suntuosas vestes
santificadas em película
nas mais vívidas cores
R$40,00
_sobre este livro
Estilhaços de memórias espalhados pela sala de estar do apartamento, fragmentos de noites perdidos no esquecimento, pedaços rasgados de beijos guardados numa caixa que nunca mais será aberta. Poderia a memória derrotar a corrosão do esquecimento?
A morte da graça no baile dos erros fala, essencialmente, sobre a experiência humana a partir de suas perdas. A força poética de suas imagens advém da conjugação de elementos cotidianos, como postais, garfos e escapamentos, com sentimentos e experiências ligados à fugacidade, ora desejando-a, ora a recusando-a.
O eu-lírico dos poemas é isolado e solitário, fruto típico da modernidade. Por vezes melancólico, por outras contemplativo. No entanto, não adota um tom confessional ou de lamento, mas de ficção e encantamento a partir da linguagem poética, inventando imagens capazes de tornar a experiência do mundo em algo próximo a uma cena de filme. Às vezes, um filme de Tarkovski, com a beleza de uma casa em chamas, às vezes, um filme romântico – mas sem final feliz. Às vezes, um “olhar de entorpecidos vulcões”, às vezes, um “jeito raro de adormecer em meio à colisão dos hemisférios”.
Vítor Guima conduz os leitores por lugares ao mesmo tempo familiares e desconhecidos, por experiências comuns com as quais nos identificamos, recriadas a partir da particularidade do olhar do poeta. Assim, a música que toca nesse baile dos erros também é para ti, leitor. Levanta e dança!
_outras informações
isbn: 978-65-87076-89-8
idioma: português
encadernação: brochura
formato: 14 x 19,5
páginas: 54 páginas
papel: pólen 90 gramas
ano de edição: 2020
edição: 1ª