O mais difícil do capitalismo é encontrar o sítio onde pôr as bombas

Disponibilidade: Brasil

2ª edição
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todas as nações são governadas por vermes.

as escolas têm forma de prisão.
as pulgas.
os assassinos.
a extinção das abelhas.
os crashes da bolsa.
as mulheres serem mortas em casa.
a miséria ao sul.
pagar para trabalhar.
a corrupção dos milionários.
a guerra ao sul.
o fim da neve no kilimanjaro.
as fronteiras.
o trabalho das crianças.
a inevitabilidade.

R$45,00

_sobre este livro

A pesar de presentarnos unha voz poética propia, forte, e claramente traballada, a Judite Fernandes fai deste clamor un berro colectivo (e así o explicita no comezo do poemario), como non podería ser doutro xeito. “o máis difícil do capitalismo é pólo nun verso”, asegura a poeta, porque o capitalismo é precisamente o contrario: é aniquilante. Pero a Judite conségueo; consegue ás veces mesmo dentro da miseria un pedazo de beleza que nos impacta por insospeitada. No capitalismo ás veces hai bombas inesperadas. Bombas esperanzadoras.
“acho que me vou deitar no chão a ver passar as formigas.
(e fui.)
fiquei quieta três horas, vinte e dois minutos e nove segundos.
foi muito revolucionário.”
arancha nogueira
asega-critica.net

_outras informações

isbn: 978-85-69433-50-7
idioma: português
formato: 12x16,5 cm
páginas: 100 páginas
ano de edição: 2021
edição: 2ª

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