Poesias mareadas

Disponibilidade: Brasil/Europa

me desfaço do mapa.
sempre foi outro meu talento:
o de navegar, instintiva,
segundo o rumo do vento.

disfarço o medo.
sigo passo a passo, tudo a seu tempo;
esqueço temores, falsos amores
e os já mortos laços.

fortaleço a alma.
vida vive de vida, por isso é que sempre caço;
ora sem mapa, ora com medo
um dia eu ainda me acho.

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_sobre este livro

_sobre este livro

Entre o eu, o mundo e o amor há entrelinhas tão miúdas, que só o
tempo é capaz de ler. Escrever é uma tentativa de contornar o tempo,
fingir que somos capazes de compreender os desenhos que ele faz em
nós.
Escrever é “descaber”, como diz Luciana. Mas caber é tão pequeno,
não é? A casa muda de tamanho em silencio. A gente nem percebe. A
casa que cabia a gente, de uma hora para a outra, perde em precisão.
E, então, caber não comporta. É preciso mudar de casa, para outra
maior, que em breve também ficará pequena. Diz-se que o nosso corpo
é nossa casa. Mas a verdade é que a alma é a casa, o corpo são
vários cômodos.
Haja mar para tanto desconforto.  “Poesias Mareadas”, de Luciana
Soares, convida a gente a navegar pelas casas antigas, pelas novas,
pela casa dos outros. E sentir nossa alma navegar. Às vezes, para
escrever, é mesmo preciso “desinventar” o tempo, para que sejamos
nós a criar os cinemas de nossas vidas. E, assim quem sabe, com as
palavras, escutar as entrelinhas. Afinal, só a essência interessa.
Tenha este livro como um companheiro para fugir de casa.

Maria Giulia Pinheiro

_outras informações

isbn: 978-65-5900-000-5
idioma: português
encadernação: brochura
formato: 12 x 16,5
páginas: 60 páginas
papel: pólen 90 gramas
ano de edição: 2020
edição: 1ª

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