“Como estão seus filhos e seu marido?”, pergunto, após nos cumprimentarmos — não nos víamos desde 2016, ela havia conseguido meu contato com um amigo em comum. “As crianças estão bem, cresceram. Eu e o Mário nos separamos”, comenta. “E você”, diz ela, “casou e teve filhos?”. “Não, nem um, nem outro”, digo. Ela pergunta do trabalho, dos colegas em comum que saíram ou ainda estão na universidade. Não conheceu Estela, e nem mencionei seu nome, pois não queria levar a conversa para o lado das lamentações.