Neste livro, o autor costura a relação entre memória e morte nas obras de duas escritoras separadas pela distância, mas ligadas pela diáspora: a ganhadora do Nobel de Literatura, Toni Morrison, com o romance Amada, e a ganhadora do Prêmio Jabuti, Conceição Evaristo, com Becos da memória. A temporalidade espiralar que percorre ambas as narrativas é unida às espacialidades representadas nelas e à funcionalidade dos lugares de memória. A política de escrita das duas mulheres negras utiliza memória e morte como molas propulsoras na criação de seus textos literários, resultando em produções teóricas e conceitos que auxiliam outros sujeitos negros a escrever sobre essas e outras temáticas.