Abandona o livro, esquece
o poema, sucumbe
às prestações da morte
que se aproxima
e grita um canto que
prescinda de letra, de
verbo, de qualquer
articulação predefinida
por idioma ou rigor
comunicativo.
Menino, homem e ancião
nos esperam, eles nos são,
cada um à sua maneira, uma
variação específica dos
dias que passam, das
horas que ficam, daquilo
que não cessa de existir.