“Porra, Gil, vou te falar um negócio. Eu nunca vi ninguém falar a real desse jeito assim, não”, foi o que o Dundum disse para mim. E nessa hora senti que a gente estava fechado, que eu não ia precisar matar ninguém, que não ia precisar abaixar a cabeça, e que não ia precisar morrer.
Só que as coisas iam precisar mudar no Uru mesmo assim. Isso eu já sabia, que não adiantava só transformar o Dundum em aliado. Porque os caras grandes na milícia — principalmente os do mercado-contravenção, que são tudo polícia — não deixam nada barato.