O livro do absurdo

Disponibilidade: Brasil/Europa

nasci no século xx e vim para a poesia a nado
como tinha números no sangue estudei matemática como não trazia letras
fiquei a escrever cartas ao Minotauro

R$50,00

_sobre este livro

Absurdo é uma palavra de origem latina que procede do termo absurdus, que é a junção das palavras ad e surdus, na qual a primeira significa afastamento, afastamento no tempo e no espaço, e já a segunda relaciona-se com o ouvido, fora do que comumente se ouve.
Escreve Walter Franco:

“o
ab
surdo
não
h
ouve”

Em O livro do absurdo, o criador, representado inúmeras vezes pelo Homem do Absurdo, faz o escândalo de uma sociedade. Ele tem uma forma própria de a manifestar. Forma que não coincide com a forma dominante da sociedade em que vive perante a qual é um estranho.
Não é fácil descrever os homens e o mundo e ao mesmo tempo conviver com eles.
Ele não é indiferente ao sofrimento, às injustiças, e aos mecanismos que escravizam o ser humano, tornando a Criação uma necessidade, embora saiba que só mergulhando no Absurdo a (re)vela.
“A arte pela arte, o divertimento de um artista solitário, seria uma arte artificial de uma sociedade fictícia e abstrata. O seu resultado lógico seria a arte dos salões ou a arte puramente formal cheia de preciosidades e abstrações e que acabaria pela destruição de toda realidade”, diz Camus.
O livro do absurdo é um poemário que usa a linguagem ordinária com o intuito de ultrapassar a própria linguagem e recorrendo a uma escrita irracional, sabendo que o absurdo não se situa nem no homem nem no mundo mas na relação de confronto entre ambos.
Se o consegue ou não, só o leitor o dirá.
Advirta-se:
Este poemário brinca ao absurdo com o gato de Schrödinger.

Alexandra Kräft

_outras informações

idioma: português
encadernação: brochura
formato: 13x16,5 cm
páginas: 60 páginas
papel polén 90g
ano de edição: 2023
capa: foto de Mery Khachatryan em Unsplash
edição: 1ª

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