em protesto
os frutos subiam às
árvores
prendiam-se
aos ramos
e recusavam-se a
cair.
(Protesto, página 13)
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_sobre este livro
Na melhor tradição da atual poética em língua portuguesa, António Quintas Mendes faz pausar o tempo, ralentar a vida, cumprindo as funções máximas do poeta: baralhar sentidos, dar novo nome a velhas coisas, transformar palavras em perguntas e certezas em delírios.
A relação entre Brasil e Portugal é ressignificada a partir deste Navio, nau contemporânea mensageira dos poemas do autor, ora líricos, ora misteriosos. Então, cenas e imagens se sucedem, mas a pressa esperada não assalta a alma que, sequestrada por metáforas potentes, queda frouxa e extática nesses alguns versos e poemas que singram mares, borrascas e funduras, desde o lado europeu do Atlântico.
João Peçanha
escritor, doutor em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense
_outras informações
isbn: 978-65-5900-678-6
poesia portuguesa
idioma: português
encadernação: brochura
formato: 13x16,5 cm
páginas: 58 páginas
papel polén 90g
ano de edição: 2024
edição: 1ª