Joana Côrtes
é poeta preta sapatã das águas salobras de Aracaju (1980). Saliente, salgada y sibite, é foliã fogueteira das festas juninas e das feiras livres nordestinas. Toca agogô y integra a nação-quilombo afrobrasileira Ilú Obá de Min, em São Paulo. Jornalista e mestra em História Social, autora dos livros Cospe-Fogo (2019) e Dossiê Itamaracá (ed.Arquivo Nacional, 2015). Participa das antologias LGBTQIs VISÍVEIS (Filipa edições, 2020), A resistência dos Vagalumes (ed. Nós, 2019), Quem dera o sangue fosse só o da menstruação (ed. Urutau, 2019); e também das coletâneas Nosso afeto é potência: mulheres do agogô (ed. Ilú Obá de Min, 2019) e Maus escritores (selo Demônio Negro, 2009).