Flávio de Castro


Nasci pobre, caipira e livre na beira da Rodovia Anhanguera. Estudei literatura clássica portuguesa e desde então tentei correr atrás do capital, que sempre se esquivou de mim. Já não me considero paulista, sequer me aceitam como mineiro; suponho ser então um retirante beatnik. Leciono literatura para crianças e adolescentes, li todo o João Antônio e Graciliano mais de uma vez — por isso sei que essa vida não põe azeitona na empada de ninguém. Nunca fui catequizado, tampouco fiz carnaval.  Sou mais um mestiço brasileiro perdendo-me na vida em busca de aventuras.

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