Cecilia Furquim


nasceu em 1967 em São Paulo, onde vive com sua filha. Num momento mais tardio da vida, investiu na poesia autoral. O interesse pelas canções nonsense de Edward Lear desembocou num livro de arte onde traduziu, criou poemas narrativos para crianças, compôs melodias com seu irmão Beto Furquim e dialogou com as ilustrações feitas pela artista Edith Derdyk. Esse livro/CD, chamado A Coruja, o Gato e os Filhotes (Melhoramentos, 2014), recebeu o certificado de Altamente Recomendável FNLIJ em 2015. A pesquisa literária também lhe é cara e, em sua dissertação de mestrado sobre uma peça escrita em versos (Gota d’água: entre o mito e o anonimato, FFLCH-USP, 2013), uniu o encantamento pela poesia e pelo teatro, que havia marcado sua primeira carreira como atriz quando ainda bem jovem. Sempre ganhou a vida como educadora. Começou ensinando atuação em oficinas e escolas de teatro, e, durante a graduação em Letras, especializou-se no ensino de uma segunda língua, atividade que mantém até hoje. Dá aulas de inglês em cursos extracurriculares para crianças e de Português para um grupo de refugiados. A percepção da urgência de resistir, como mulher, ao fato de ter sempre sofrido e assimilado uma cultura de predominância masculina, que dificulta e esconde conquistas, trouxe uma nova orientação à sua pesquisa literária: a incorporação da crítica feminista e da pesquisa de mulheres escritoras pioneiras como Gilka Machado, Patrícia Galvão e Ruth Guimarães. Nessa mesma época decidiu dar vazão à sua voz de mulher-poeta nesse livro, o primeiro com poemas autorais para adultos.

 

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