Arthur Arantes Souza
é natural da cidade de Formiga, Minas Gerais, um lugar como outro qualquer. Lá tem um Cristo Redentor, uma praça com um Cruzeiro iluminado por lâmpadas incandescentes e gente que senta na calçada para conversar. Arthur já foi perseguido por um garrote que estourou a cerca do pasto ao lado de sua casa, já roubou goiaba no lote da vizinha e já arrancou o tampo do dedo no asfalto jogando futebol, e, depois, virou professor de sociologia.