Ana Kiffer


Começou a escrever aos 6. E nunca mais parou. Se graduou em Psicologia, mas não teve jeito e acabou fazendo mestrado e doutorado em Letras. Dizem por aí que a literatura a salvou. Mesmo que a sua predileção sempre tenha sido por autores que não foram salvos. Por nada, nem por ninguém. Um pouco da experiência da loucura sempre habitou o seu mundo e o seu modo de pensar a literatura. Por isso foi para França fazer um doutorado sobre Antonin Artaud. Autor que até hoje lhe persegue. Há muito tempo sonha, projeta e escreve livros que permaneceram enjaulados, cheio de poemas abandonados, de traços por vir de romances. De alguns anos para cá voltou a todos eles. E escreveu outros. Eles começaram a surgir. E já não pode mais parar. Anda dizendo que destampou. É professora associada da PUC-Rio. Colaborou com a revista CAIS. Ali publicou poemas e fotos. Assina mensalmente uma coluna para revista Pessoa, começou com ensaios, passou a enxertos de ensaios-ficcionais. E agora escreve contos breves. Fundou com amigas e colegas uma revista feminista, a Revista DR. Tem poemas publicados nas revistas Escamandro, na Modo de Usar & Co., e em diferentes antologias. Sua pesquisa atual é sobre cadernos. Sempre fuçou os limiares ou as passagens entre o traço poético e o plástico. E as relações entre os corpos e a escrita.

Autora dos livros Tiráspola e Desaparecimentos (Garupa, 2017) e A punhalada (7Letras, 2016, coleção Megamini), ambos de poesia; A perda de Si (org. de Cartas de Antonin Artaud), (Rocco, 2017); Antonin Artaud (EDUERJ, 2016), e das coletâneas Sobre o Corpo (7Letras, 2016), Expansões Contemporâneas – literatura e outras formas (UFMG, 2014), Experiência e Arte Contemporânea (Ed. Circuito, 2013), Anacronismos (7Letras, 2012) entre outros artigos e ensaios.

 

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