Camila Félix
lê muito e escreve desde que se lembra de existir, mas achava que era apenas um hobby e foi fazer arquitetura. Acabou escrevendo poemas sobre filosofias de projeto, nas aulas de estrutura, fazendo artigos sobre as escritas ficcionais sobre a cidade de Belo Horizonte, e adentrando o mundo dos saraus de rua para pesquisar sobre ocupação do espaço público, que virou o Atlas dos Saraus da RMBH. Hoje, sua vida é poesia na Coletiva Manas, no Circuito Metropolitano de Saraus da RMBH, no ELER e nas pessoas que a ajudaram a ter coragem para esse livro, Antissarau. A maioria dos poemas aqui reunidos já passou por zines, por vídeos, por diversas recitações no asfalto e carregam a poeira de oito, seis, quatro anos, ou meses.