Concha Rousia
(Santiago de Compostela, Galiza)
é cultivadora da terra e da palavra: labrega, poeta e psicoterapeuta. Entre os seus livros estão três romances, Nantia e a Cabrita d’Ouro Através Editora, 2012, A língua de Joana C., com o qual ganhou o Certame Literário Feminista do Condado em 2006, e As sete fontes, 2005, assim como um livro de poesia: Se os carvalhos falassem, Através Editora, 2016. Participou de inúmeras obras coletivas na Galiza, Brasil e Portugal, as duas mais recentes são: Blasfêmeas: mulheres de palavra, junto com outras 63 poetas, em 2017; o volume 13 da Revista Literária Pixé, em 2020. Colabora com numerosos trabalhos em jornais digitais, escrevendo poesias, crônicas e artigos de opinião. É arquiveira da Academia Galega da Língua Portuguesa, membro-fundador da Associação Internacional dos Colóquios da Lusofonia e membro da Associação Galega da Língua desde 2004. É ainda presidente pela parte galega do Instituto Cultural Brasil-Galiza, membro da Junta Diretiva da Ordem dos Psicólogos da Galiza e Coordenadora da Comissão Cultural, instituição na qual, entre outras atividades, criou o Prêmio Literário Rosa de Cem Folhas, que vai pela sua décima terceira edição. Piublicou Agora já não é Nada: Narrativa da Desfeita, Lethes, 2007, uma análise do significado da perda das funções que mantinham os espaços comunitários que desapareceram com a desarticulação da cultura tradicional. Entre as suas obras de ensaio estão “Um dia”, publicado em A Nossa Terra, 2006, que consiste em uma análise sobre a violência de género e “Mudança de Narrativa Linguística”, em A Língua Portuguesa no Mundo, passado, presente e futuro, 2016.