Mulher, Posso e Mando

Disponibilidade: Brasil/Europa

Nunca me senti tão barragem
De comportas a ceder
Ruturas
Trémulas

Nunca me senti tão represa
De águas a tremer
Tonturas
E névoas

Nunca me senti tão contenção
Húmida
De águas
Afluentes

(Barragem que sou, 82)

 

R$50,00

_sobre este livro

A poesia de Maria Caetano Vilalobos
grita no papel.

Não leia parada/o.

Leia em movimento, voz alta,
palavra entre a língua e o pé.

A palavra performática de Maria implora por ação.

A poeta constrói imagens como quem viaja junto,
cantando no carro,
observando as nuvens
e o cheiro dos pneus.

A estrada é a sociedade,
e o veículo,
um corpo de mulher.

Goza, treme e luta.

O corpo poético de Maria Caetano imprime
as suas opiniões e manifestos na palavra
e as palavras em seus movimentos.

Convida a não assistir ao presente
impunemente.

Aceite e mova-se com ela
sabendo que, juntas,
podemos.

Maria Giulia Pinheiro

_outras informações

isbn: 978-65-5900-688-5
poesia portuguesa
idioma: português
encadernação: brochura
formato: 13x16,5 cm
páginas: 100 páginas
papel polén 90g
ano de edição: 2024
edição: 1ª

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