Revista euOnça_4

Disponibilidade: Brasil/Europa

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R$45,00

_sobre este livro

Escutamos pela primeira vez o rugido da Onça nas terras altas, no mesmo lugar onde nossas raízes foram afundadas. Não éramos frondosos a ponto de alcançar o céu. Foi preciso tomar de todas as aguardentes para aquecer o coração e ter um ouvido voltado pra dentro e outro pra fora. Desde esse dia, Jau ware sche fincou suas garras em nosso bucho e passamos a ser a sua fome.
Lançamo-nos contra a o mundo, fomos o leito, o meandro, a estrada e jamais o caminho.
Essa é a quarta e última edição dessa revista que colocou em seu caldeirão centenas de poetas e artistas visuais, para que cada um de nós fossemos o próprio banquete. Sentimo-nos gratos, mas a voz do poeta Beso ressoa e lembramos que não há tempo para agradecimentos, pois em cada canto escuro algum monstro pode estar escondido. É preciso atenção e seguir e seguir e seguir. Talvez algo arrefeça nosso coração, talvez tombemos na sede do deserto de todos os dias. Talvez tudo e talvez nada.
Muito passou nos últimos 9 anos, data de nascimento do animal pelo qual demos a vida para que esta nos fosse cedida. Abrimos nosso peito aos que evocam na sombra a clarividência necessária para que a luz da realidade nunca cegue, semeando o caos, a desconfiguração, o lado sempre esquerdo, sempre a margem, sempre em risco.
Não falaremos dos mortos, pois o velho que se foi segue no coração dos pássaros renovando o abandono em tulipas. Tampouco derramaremos uma única lágrima pelo fim, pois, tal como Piva, jamais seremos piedosos.
O que se finda, findado está e o que sobrará de nós será adubo para que novas estações resplandeçam.
Jau ware sche, carne de minha carne, predador dos escuros, desarranjador da matéria, euOnça que tuas garras sigam rasgando o véu do mundo.
nósOnça

_outras informações

issn: 2318-0994
encadernação: brochura
formato: 22x24cm
páginas: 116 páginas
ano de edição: 2022

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